quarta-feira, 24 de junho de 2009

Um poema com o meu nome

Um poema do Mário Liz!
Entrem no blog dele:
http://meiomarmeiorio.blogspot.com/


Thamíris

devaneios de cores e poemas de cor,
salteados na alma.
olhos puxados e flores que afloram à pele
com cheiro e conchavos de flor.

ela é Tudo. tudo é Ela.
e ainda quando cala, revela:
escancara a flor que pulsa
no lado esquerdo da lapela.

coração que bate e destempera.
a louca espera do sonho.
o medonho de beijar a vida e morde-la.

abocanhar o dia.
salivar a noite.
e mesmo o açoite da tristeza.
tudo por Ela passa.
e ela passa por Tudo.
e sempre envolta de flores.

entre o arco e a íris.
entre mares e amores.

(Mário Liz)

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Quem sou eu

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O retrato mágico, que se move...
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
(Clarice Lispector)