segunda-feira, 15 de junho de 2009

Peripécias do feriado...

Quarta-feira constatei que a beleza vale nada se não for acompanhada de certo caráter. Tem que ter qualquer coisa de respeito...
Quinta-feira: "nada de novo debaixo do sol", apenas uma certeza da futilidade humana, inclusive a minha!
Sexta-feira encontrei o Paulinho, grande amigo! Rimos de certos bernes na vida, de primos e primas... fui embora sem deixar recado!
Dona Bruna Mariana, amiga linda, me tirou de casa no sábado à noite. Algumas amizades são eternas. Não importa o quanto durem, elas simplesmente são imortais.
Domingo resolvi assistir "Ninguém no Plural" de repente o Mário, não é aquele... é o Liz, chegou. A namorada dele também. Fiquei feliz, fazia tempo que não o via. Algumas pessoas conhecem nossa alma, sabem o quanto nos custa um sorriso discreto! Mala Liz.

Creio profundamente que o amor ainda vai nos levar além!

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O retrato mágico, que se move...
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
(Clarice Lispector)