segunda-feira, 29 de junho de 2009

Hoje é o dia em que tudo renasce, é o dia da metamorfose... mas também pode ser meu dia de azar, se eu acreditasse nisso! Tudo sucede no momento exato da falta de compreensão, porque "alcançar com a inteligência; atinar com; perceber, entender" (Dicionário Aurélio - Século XXI) é errar. Não posso querer saber, eu que nem o limite da vida imagino... vou inventando o ritmo do tempo, encontro Manuel Bandeira na cinza das horas e eu no eu profundo de Pessoa. Há mister não enlouquecer com o movimento brusco: mundo. Com a rotação e translação da fantasia dos pensadores. Minha fantasia... boneca de pano! Emília... infância tardia... ( Reticências são imprecisas, mas não achei outro ponto nesse lugar do desenho!)

Mantiqueira traz sempre pessoas interessantes! Sorrisos perdidos... vontades, muitas vontades! De não parar mais, pular muro, soltar pipa, entrar na cachoeira mais gelada! Necessidade de ser real. Lembrar que o medo moderno aprisiona, não nos deixa livres...

"É preciso não esquecer nada
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta nem
o céu de sempre. " (Cecília Meireles)

Ando tão feliz...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
O retrato mágico, que se move...
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
(Clarice Lispector)