quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Recorte que ganhei da minha mãe...

Ler sempre
Ler muito.
Ler "quase" tudo.
Ler com os olhos,
com os ouvidos
com o tato,
pelos poros
e demais sentidos.
Ler com razão e
sensibilidade.
Ler desejos, o tempo,
o som do silêncio
e o vento.
Ler imagens, paisagens,
viagens,
Ler para obter informações,
Inquietações,
dor e prazer.
Ler o fracasso,
o sucesso,
o ilegível,
o impensável,
as entrelinhas...
Ler na escola, em casa,
no campo, na estrada,
em qualquer lugar...
Ler a vida e a morte.
(...)

( Edith Chacon Theodoro)

3 comentários:

  1. Oi.
    Esta se tornando cada vez mais difícil.
    A especialização é a forma que encontro pra ter tempo.
    Bela entrada
    Um grande abraço

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  2. Enfim passou a preguiça!!!
    Estava esperando um post seu...gostei muito do poema, é a tua cara, nunca vi alguém gostar tanto de ler como você, é uma ratinha de biblioteca mesmo!!
    E ganhou isto sua mâe?...agora só para completar

    "Ler é sonhar pela mão de outrem.Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo"
    (O autor você adivinha!!!!??)

    Bjos florzinha!te amo!

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  3. O autor é ninguém menos que meu querido Pessoa... Obrigada, Poetis, pelo comentário... um beijo! amo você...

    JADER RESENDE, fico sempre feliz qdo vejo comentario seu no blog... volte sempre e sempre mais! um grande beijo, amigo querido...

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O retrato mágico, que se move...
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
(Clarice Lispector)