quarta-feira, 1 de julho de 2009

"Concentro-me e encontro um mundo em mim mesmo"
(Os Sofrimentos do Jovem
Wherter - Goethe)
Posso ser o que quiser. Basta os olhos imaginarem eu passarinho, eu coisa... qualquer coisa! Ainda ganhar os ares, se eu nuvem e mais uma vez o céu se eu sol. Mas não sou toda imagem, falta-me a graça dos loucos, bem loucos... tão loucos que são o momento, apenas! Quiçá eles passarinhos conquistem asas de verdade!

2 comentários:

  1. abra tuas asas cansadas... essas sureais... de papel, não de pena... não abençoe a loucura... apenas amaldiçoe a sanidade... tente... verá como é libertador

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  2. Pensarei nas minhas asas, caro Gaijin Dame, tentarei ser livre como os loucos! Já cantei a insanidade... hoje canto o ritmo certo, mas não sou assim... apenas canto porque tenho medo! Medo da loucura... Esse medo que já é! Buscarei novas asas, espero que não sejam de cera!

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Quem sou eu

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O retrato mágico, que se move...
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
(Clarice Lispector)