segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tenho escrito aqui quase como quem pula janela a noite - achando não ser notado... Uma pena a escuridão cobrir todas as coisas! Não, não é uma pena... dou risada feito doida.

Caso alguém leia que seja tão tolo para compreender.

Existe o que compreender? Talvez sim, mas ainda não descobri. O universo é exposto, basta olhar - sem analises.

Apenas desenho palavras porque sou livre, segredo de criança.

Mudanças fazem a vida caminhar, inda mais quando rebentam numa pedra antes coberta - DESCONHECIDA!

"Vejo um berço e nele eu me debruçar
Com o pranto a me correr
E assim, chorando, acalentar
O filho que eu quero ter"

(VINICIUS DE MORAES)

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Quem sou eu

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O retrato mágico, que se move...
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
(Clarice Lispector)